GDF investe cerca de R$ 2,6 milhões em pavimentação e novas calçadas no Setor Placa da Mercedes

Mais mobilidade para os moradores do Setor Placa da Mercedes, no Núcleo Bandeirante. O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo R$ 2 milhões na pavimentação de cinco ruas da região, que totalizam 1,3 km de extensão, e cerca de R$ 600 mil na construção de mais de 5,9 mil metros quadrados de calçadas. As obras são executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).

O administrador regional do Núcleo Bandeirante, Cláudio Márcio de Oliveira, afirma que as obras surtirão efeito na economia da região, que reúne mais de 200 empresas de construção civil. “As vias não tinham asfalto, prejudicando o tráfego de caminhões e, assim, os empresários da região. Aqui temos pessoas que trabalham com aluguel de conteiner, de guincho. Ou seja, atividades que precisam de vias em bom estado”, avalia.

Os serviços de pavimentação são executados de forma direta pelo DER-DF e começaram na primeira semana deste mês. “Estamos na fase de terraplenagem, com a preparação do solo para, depois, fazer a base do pavimento e a aplicação do revestimento asfáltico. Na sequência, vamos colocar os meios-fios, que atuam como dispositivos de drenagem, e as sinalizações horizontal e vertical”, explica o engenheiro e diretor do 3º Distrito do DER-DF, Jarbas Silva.

Uma das vias pavimentadas no setor dá acesso ao Riacho Fundo. “Essa obra atende uma demanda de comerciantes, empresários e trabalhadores, que aguardavam havia mais de 20 anos por esse asfalto. Muitas vezes os caminhões têm dificuldade de passar aqui por conta da lama e dos buracos, ainda mais no período de chuvas”, afirma o administrador do Riacho Fundo, Anderson Junio Siqueira Braga.

As novas calçadas estão sendo construídas por empresa contratada pela Sedet-DF desde o final de setembro. Serão mais de 5,9 mil metros quadrados de passeios, projetados para atender as normas técnicas de acessibilidade com largura mínima de dois metros, superfície regular, firme e com pisos e elevações táteis, o que garante a livre circulação pelo espaço, em especial, das pessoas com dificuldade de mobilidade.

Para a comunidade, as intervenções chegam em boa hora. É o que conta o gesseiro Gilmar Oliveira, 41 anos, que mora no Setor Placa da Mercedes há duas décadas. “Quando cheguei aqui, tudo era barro. As coisas foram melhorando de uns anos para cá, e essa obra mostra isso. Vão melhorar muito nossa vida”, conta. Amigo de Gilmar, o ajudante de gesso Jociel Moraes, 27, tem a mesma opinião: “Tínhamos que andar na pista com os carros, não tinha acessibilidade. Agora as crianças, os idosos, poderão caminhar com segurança”.

Demanda atendida

Outra obra executada por esta gestão do GDF foi a pavimentação de trechos da Colônia Agrícola Sucupira, no Riacho Fundo. Os serviços foram feitos pela administração regional da cidade junto ao DER-DF, com aporte de R$ 200 mil, contemplando trecho de cerca de 1 km. Finalizada na primeira semana deste mês, as vias pavimentadas ainda receberão novos quebra-molas e sinalização.

“Antes, os moradores tinham dificuldade no deslocamento diário; e, seguindo a determinação do governador Ibaneis Rocha, buscamos mudar essa situação e levar mais dignidade para essas famílias”, observa o administrador regional do Riacho Fundo.

O aposentado Eliseu Venâncio de Oliveira, 72, revela que a comunidade celebra a chegada do novo asfalto: “Tenho conversado com a vizinhança, e tanto o pessoal que mora mais para baixo, os que frequentam o mercado, como quem mora perto da minha casa, todo mundo elogia essa obra. Estava muito ruim, e agora só temos a agradecer”, comenta. “Agora ficou ótimo para dirigir e vemos crianças brincando na rua, sem medo de cair e se machucar”.

Vizinha de Eliseu, a aposentada Bárbara Bastos, 60, observa que a intervenção beneficia até a saúde das pessoas. “Já tem 20 anos que moro aqui na Sucupira e posso dizer que essa obra era mais do que necessária. Aqui tem muita gente com problema de saúde, com bronquite e rinite, e aquela poeira toda que tinha não fazia bem para elas. Fora que, na época da chuva, as ruas ficavam cheias de lama”, comenta. “Melhorou não só para os carros, mas principalmente para os pedestres”.