O governo Lula acaba de receber o pedido de demissão do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, em meio a um cenário desastroso para a estatal.
Fabiano Silva dos Santos, pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (4/7). Ele entregou uma carta com o pedido ao Palácio do Planalto.
A decisão expõe o caos financeiro e administrativo que tomou conta da empresa desde que o PT reassumiu o comando do país.
Em contraste, durante o governo Bolsonaro, os Correios alcançaram lucros históricos, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo setor público e os problemas relacionados a pandemia do corona vírus.
Correios no governo Bolsonaro: de estatal deficitária a superavitária
Durante a gestão Jair Bolsonaro, os Correios registraram um dos melhores desempenhos financeiros de sua história recente.
Em 2021, a estatal apresentou lucro líquido de R$ 2,2 bilhões, com um salto expressivo de eficiência e redução de gastos administrativos.
O governo avançou com o projeto de modernização e chegou a preparar a empresa para uma possível privatização, o que aumentou ainda mais sua competitividade e transparência.
Destaques do governo Bolsonaro nos Correios:
- Lucro recorde de R$ 2,2 bilhões em 2021.
- Redução de despesas com pessoal e contratos.
- Enxugamento da máquina estatal.
- Estabilidade financeira mesmo durante a pandemia.
Correios no governo Lula: prejuízos crescentes e desorganização
Com a chegada do governo Lula em 2023, os Correios passaram rapidamente de uma empresa superavitária para uma estatal em crise.
Os números falam por si: prejuízo de R$ 597 milhões em 2023, rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024 e déficit de R$ 1,7 bilhão apenas no primeiro trimestre de 2025 — o pior resultado desde 2017.
Em vez de dar continuidade às medidas de eficiência iniciadas no governo anterior, a atual gestão aumentou os gastos com folha, contratos e projetos politizados.
Enquanto isso, a qualidade do serviço despencou, a população sofreu com atrasos e a empresa acumulou prejuízos bilionários.
Destaques negativos do governo Lula nos Correios:
- Rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024.
- Aumento de despesas e queda na produtividade.
- Falta de estratégia de modernização.
- Indicações políticas para cargos estratégicos.
Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios desde 2023, chegou ao cargo como uma cota do partido Solidariedade — aliado do PT. Com formação em Direito e carreira ligada a sindicatos e movimentos sociais, Fabiano não tinha histórico na gestão de grandes empresas ou no setor logístico.
A saída dele, embora tardia, é um reconhecimento implícito do fracasso da atual administração em reverter o caos instalado na estatal desde o início do terceiro mandato de Lula.
Comparativo direto: Bolsonaro x Lula nos Correios
Indicador | Governo Bolsonaro (melhor ano) | Governo Lula (pior ano até agora) |
---|---|---|
Lucro/Prejuízo | +R$ 2,2 bi (2021) | –R$ 2,6 bi (2024) |
Eficiência operacional | Alta | Baixa |
Qualidade do serviço | Estável | Quedas e reclamações crescentes |
Intenção de privatização | Avançada | Engavetada |
Indicação técnica | Sim | Não (nomeação política) |
A diferença entre os governos é gritante. Com Bolsonaro, os Correios deram lucro, foram modernizados e se aproximaram da privatização. Com Lula, voltaram ao vermelho, sob influência política, com má gestão e prejuízo recorde.
O pedido de demissão de Fabiano Silva é apenas o reflexo de um governo que colocou interesses partidários “da companheirada” acima da competência e a conta do desastre do governo Lula quem paga é a população.