Medida foi assinada no Dia da Independência dos Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou nesta sexta-feira (4) sua ambiciosa lei de cortes de impostos e orçamento, que ele chamou de sua “maior vitória até agora”. Em evento de feriado do Dia da Independência no gramado da Casa Branca, Trump assinou o projeto de lei, que foi aprovado pelo Congresso na última quinta (3).
Durante um discurso anterior na sacada da Casa Branca, o presidente enfatizou que não se via “um clima como esse no país há muitos, muitos anos e décadas”.
Trump listou o que considera os triunfos de seus quase seis meses no cargo, mencionando “trilhões de dólares” em novos investimentos estrangeiros nos EUA, o acordo para que os parceiros da Otan invistam mais e “a maior alta de todos os tempos” no mercado de trabalho e no mercado de ações.
O líder ainda enfatizou que a assinatura do “grande e belo projeto de lei fiscal e orçamentária” significa “oficializar a maior vitória até agora” de sua presidência.
O presidente disse que o novo projeto de lei “inclui o maior corte de impostos da história americana, o maior corte de gastos de 1,7 trilhão de dólares (R$ 9,2 trilhões)” , “o maior investimento em segurança de fronteira da história americana” e “uma das modernizações militares mais vitais de todos os tempos”.
O projeto, que codifica em lei as deduções fiscais que o próprio Trump aprovou em 2017 durante seu primeiro mandato, envolve um corte de cerca de 1 trilhão de dólares (R$ 5,42 trilhões) no financiamento de serviços como o plano de saúde Medicaid e da assistência para compra de alimentos SNAP, o que, segundo Trump e muitos republicanos, significa eliminar redundâncias ou casos de fraude.
A regra também aumenta o investimento em segurança de fronteira e medidas anti-imigração em cerca de 170 bilhões de dólares (R$ 921 bilhões) e em aproximadamente 150 bilhões de dólares (R$ 812 bilhões) para defesa.
Além de agradecer os congressistas republicanos que conseguiram aprovar a lei após uma maratona de votações na última quarta (2), Trump também criticou em seu discurso o Partido Democrata, cujos legisladores votaram contra a lei nas duas casas do Congresso neste ano. O líder disse que os democratas não lhe deram um único voto no projeto de lei porque seu “ódio pelo país”, por ele “ou por ambos é muito grande”.