Chuvas no RJ: Bairro de Duque de Caxias alaga após água do Rio Iguaçu passar por cima de comportas

11 pessoas morreram na Região Metropolitana do Rio após os temporais do fim de semana. Em Duque de Caxias, moradores caminhavam com o nível de água na altura do peito e pediam ajuda em cima do telhado.

Quem vive na região alagada de Duque de Caxias conta que o lugar não estava tomado pela água até a manhã de domingo. No entanto, depois das 13h, a água do Rio Capivari começou a transbordar, tomar as ruas e invadir as casas.

Claudio Castro estava em seu segundo dia de férias em Orlando, Flórida, quando caíram as chuvas no estado do Rio de Janeiro

O governador Cláudio Castro decidiu retornar ao Rio de Janeiro de Orlando, na noite deste domingo, 14/1. Ele ficou na cidade apenas dois dias, onde passaria 15 de férias com a esposa e os filhos. Castro coordenou, à distância, as ações das secretarias estaduais envolvidas nos trabalhos de resgate e auxílio aos municípios afetados pelas chuvas ao longo do dia.

O governador chega ao Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira (15/1) e se reunirá, às 10h, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), com representantes dos órgãos envolvidos na força-tarefa.

O governo federal reconheceu, nesta segunda-feira (15/1), situação de emergência na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em função dos temporais que atingiram a região metropolitana da capital fluminense no último fim de semana. Ao menos 11 pessoas morreram e uma ficou desaparecida por conta das fortes chuvas.

Com o decreto, a ajuda do governo federal poderá ser viabilizada. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), decretou situação de emergência no município nesse domingo (14/1).

O texto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais necessários para atuarem no socorro e minimização do efeito das chuvas, além de dispensar licitação para contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta à situação de emergência.

Moradores do bairro Amapá, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram flagrados caminhando por ruas alagadas na manhã desta segunda-feira (15). Algumas pessoas estavam com o nível de água na altura do peito. Outros subiram nos telhados das casas e acenavam para os helicópteros, pedindo ajuda.

Além das mortes, a chuva provocou prejuízos materiais para moradores, causou a interdição de vias expressas importantes – como a Avenida Brasil e a Rodovia Washington Luís (BR-040, que dá acesso à serra) – e o fechamento de estações de metrô e trem.

A corporação atendeu mais de 200 ocorrências relacionadas às chuvas, entre o último sábado (13/1) e esse domingo (14/1), em todo o território fluminense, relacionadas a resgate de pessoas, inundações, alagamentos, cortes de árvores, desabamentos e deslizamentos.