De estatal lucrativa a rombo bilionário: Lula recebe pedido de demissão do presidente dos Correios após desastre na gestão

Fabiano Silva dos Santos (presidente dos Correios) e Lula Foto: Ricardo Stuckert
Fabiano Silva dos Santos (presidente dos Correios) e Lula Foto: Ricardo Stuckert

O governo Lula acaba de receber o pedido de demissão do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, em meio a um cenário desastroso para a estatal.

Fabiano Silva dos Santos, pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (4/7). Ele entregou uma carta com o pedido ao Palácio do Planalto.

A decisão expõe o caos financeiro e administrativo que tomou conta da empresa desde que o PT reassumiu o comando do país.

Em contraste, durante o governo Bolsonaro, os Correios alcançaram lucros históricos, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo setor público e os problemas relacionados a pandemia do corona vírus.

Correios no governo Bolsonaro: de estatal deficitária a superavitária

Durante a gestão Jair Bolsonaro, os Correios registraram um dos melhores desempenhos financeiros de sua história recente.

Em 2021, a estatal apresentou lucro líquido de R$ 2,2 bilhões, com um salto expressivo de eficiência e redução de gastos administrativos.

O governo avançou com o projeto de modernização e chegou a preparar a empresa para uma possível privatização, o que aumentou ainda mais sua competitividade e transparência.

Destaques do governo Bolsonaro nos Correios:

  • Lucro recorde de R$ 2,2 bilhões em 2021.
  • Redução de despesas com pessoal e contratos.
  • Enxugamento da máquina estatal.
  • Estabilidade financeira mesmo durante a pandemia.

Correios no governo Lula: prejuízos crescentes e desorganização

Com a chegada do governo Lula em 2023, os Correios passaram rapidamente de uma empresa superavitária para uma estatal em crise.

Os números falam por si: prejuízo de R$ 597 milhões em 2023, rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024 e déficit de R$ 1,7 bilhão apenas no primeiro trimestre de 2025 — o pior resultado desde 2017.

Em vez de dar continuidade às medidas de eficiência iniciadas no governo anterior, a atual gestão aumentou os gastos com folha, contratos e projetos politizados.

Enquanto isso, a qualidade do serviço despencou, a população sofreu com atrasos e a empresa acumulou prejuízos bilionários.

Destaques negativos do governo Lula nos Correios:

  • Rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024.
  • Aumento de despesas e queda na produtividade.
  • Falta de estratégia de modernização.
  • Indicações políticas para cargos estratégicos.

Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios desde 2023, chegou ao cargo como uma cota do partido Solidariedade — aliado do PT. Com formação em Direito e carreira ligada a sindicatos e movimentos sociais, Fabiano não tinha histórico na gestão de grandes empresas ou no setor logístico.

A saída dele, embora tardia, é um reconhecimento implícito do fracasso da atual administração em reverter o caos instalado na estatal desde o início do terceiro mandato de Lula.

Comparativo direto: Bolsonaro x Lula nos Correios

IndicadorGoverno Bolsonaro (melhor ano)Governo Lula (pior ano até agora)
Lucro/Prejuízo+R$ 2,2 bi (2021)–R$ 2,6 bi (2024)
Eficiência operacionalAltaBaixa
Qualidade do serviçoEstávelQuedas e reclamações crescentes
Intenção de privatizaçãoAvançadaEngavetada
Indicação técnicaSimNão (nomeação política)

A diferença entre os governos é gritante. Com Bolsonaro, os Correios deram lucro, foram modernizados e se aproximaram da privatização. Com Lula, voltaram ao vermelho, sob influência política, com má gestão e prejuízo recorde.

O pedido de demissão de Fabiano Silva é apenas o reflexo de um governo que colocou interesses partidários “da companheirada” acima da competência e a conta do desastre do governo Lula quem paga é a população.