Mauro Cid chega ao Congresso para depor na CPMI dos atos

Militar chegou fardado e escoltado ao Parlamento

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou pouco antes das 9h desta terça-feira (11) ao Congresso para prestar depoimento aos parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 janeiro. O militar chegou ao Parlamento fardado e escoltado.

Os requerimentos que levaram Mauro Cid a prestar o depoimento nesta terça o colocaram tanto na condição de testemunha quanto na condição de investigado. Porém, há diferença entre esses dois contextos pelo fato de que, como testemunha, Mauro Cid é obrigado a responder aos questionamentos, enquanto que como investigado ele pode ficar em silêncio para não produzir provas contra si.

Por conta disso, a defesa do tenente-coronel pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fosse obrigado a comparecer à comissão. A ministra Cármen Lúcia, porém, decidiu que ele tem a obrigação de estar presente no colegiado, mas que não precisará responder as perguntas que lhe forem direcionadas para não se autoincriminar.

Mauro Cid está preso desde o início de maio por suspeita de envolvimento em um alegado esquema de fraudes em cartões de vacinação.