Deu ruim para o Vereador do PT: Câmara aprova cassação de petista que invadiu Igreja

Segunda votação aconteceu nesta quarta-feira

Renato Freitas Foto: Reprodução/Vídeo do Instagram Renato Freitas

Nesta quarta-feira (22), a Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em segunda votação, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar. Foram 25 votos favoráveis e 5 contrários. A Casa já havia aprovado, nesta terça (21), a perda do mandato do parlamentar em primeira votação.

O parlamentar virou alvo de um processo administrativo após participar de uma manifestação, em fevereiro, que repudiava o assassinato do congolês Moïse Kabagambe. Freitas era acusado de perturbar a prática de culto religioso e liderar um grupo de manifestantes que teriam entrado sem autorização na Igreja do Rosário, em Curitiba, após uma missa, no início de fevereiro. Na ocasião, Freitas alegou que o ato foi pacífico.

Segundo o advogado Guilherme Gonçalves, que defende Freitas, houve irregularidades no processo que resultou na cassação.

– Vamos impetrar um mandado de segurança pela anulação da sessão – afirmou.

A ação de Renato, porém, não teve apoio integral do principal líder do seu partido. O ex-presidente Luis Inácio lula da Silva, chegou a criticá-lo durante uma entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, em fevereiro deste ano. Na época, sugeriu um pedido de desculpas por parte do vereador.

Outros casos:

Em 2021 o Vereador Renato Freitas foi preso em Curitiba e acusou ação policial de racista

O Vereador foi detido quando jogava basquete em uma praça no centro de Curitiba – Divulgação

O vereador de Curitiba, Renato Freitas (PT), foi preso na tarde desta sexta, 04/06, pela Polícia Militar na Praça 29 de Março, região central da cidade de Curitiba. No vídeo divulgado pela equipe do mandato do parlamentar, os policiais abordaram Renato e um amigo que estavam jogando basquete e ouvindo música no local.

A justificativa da abordagem policial foi que haviam recebido uma reclamação de perturbação sonora.

Porém, Renato disse que não houve nenhum tipo de diálogo anterior à ação violenta da polícia que retirou o rádio e o quebrou no chão.

Em coletiva à imprensa, Renato reiterou que a ação foi arbitrária, por motivos racistas e não seguiu a lei.

O Partido dos Trabalhadores  também emitiu nota denunciando ação de racismo da Polícia Militar do Paraná.