Em pesquisas internas de monitoramento, realizadas no ambiente da comunidade advocatícia do Distrito Federal, Guilherme Campelo, da chapa criada pelo “Movimento InovOAB”, lidera a corrida pela presidência, deixando distante a sua concorrente Thais Riedel e mais ainda o candidato Délio Lins, atual presidente da instituição, que vai tentar a reeleição.
O crescimento de Guilherme Campelo, sobre os dois candidatos, que representam os grupos oligárquicos que dominam a instituição por quase duas décadas de mandonismo, está no fato de pregar uma radical mudança e quebra de paradigmas que há 18 anos deixam excluídos a maioria absoluta dos 70 mil advogados que atuam no DF.
O exército de excluídos ficou bem mais visível neste período de pandemia, que levou centenas de advogados, principalmente da jovem advocacia, a fecharem seus escritórios em face da crise financeira e terem que receber a humilhante cesta básica.
Muitos foram obrigados judicialmente pelo atual comando da OAB-DF a pagar sem ter, a escoante anuidade de R$850,00.
O movimento InovOAB liderado por Guilherme Campelo chegou a sugerir que a OAB-DF isentasse todos os advogados do pagamento da última parcela da anuidade dado a situação econômica, que afetou a categoria neste período de pandemia.
Ele justificou que dezenas de escritórios de advocacia sofreram perdas de receita e continuavam arcando com aluguéis e salários de funcionários. No entanto, o pedido foi negado.
A firme atuação do líder do Movimento InovOAB rendeu cumprimentos por parte do ex-presidente da OAB-DF e governador Ibaneis Rocha.
Para ajudar os advogados a superarem os impactos da crise financeira, Guilherme Campelo, caso seja eleito no dia 21 de novembro, afirma que o seu primeiro compromisso é baixar, pela metade, o valor da anuidade em 2022 e abrir linhas de crédito para ajudar aos profissionais que mais precisam se estabelecer no mercado.
O crescimento do movimento InovOAB vai muito além das boas propostas apresentadas à classe neste período de pré-campanha.
O desejo de mudança é visível entre os advogados desde a última eleição ocorrida em novembro de 2018, quando 12 mil operadores do direito se recusaram a comparecer às urnas.
Esse grande contingente de advogados vê em Guilherme Campelo, a oportunidade de dar um basta na “Velha Ordem”.
Fonte: Por Toni Duarte Editor-chefe do Radar DF