Assassino confesso da funcionária do MEC: “Ela pediu uma carona até a Rodoviária da cidade para, de lá, pegar um ônibus e seguir para o Plano”

De acordo com a polícia, o homem ofereceu carona e começou assediar a jovem. Diante da recusa dela, ele a teria estrangulado. Caso é tratado como feminicídio, o 16º do ano


(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Preso como principal suspeito do sumiço da funcionária do Ministério da Educação (MEC), Marinesio dos Santos Olinto, 41 anos, confessou ter estrangulado a vítima, Letícia Sousa Curado, 26, até a morte. Na companhia da advogada, ele levou os policiais até o corpo, que estava em uma manilha às margens da estrada, no sentido Vale do Amanhecer. O caso é apurado como feminicídio, o 16º caso do ano.
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Marinesio contou aos policiais que conhecia Letícia por pegar o mesmo ônibus que ela, no sentido Plano Piloto. Na manhã sexta-feira (23/8), após deixar a filha dele na escola, ele a viu na parada de ônibus do Araponga e parou. “Ele disse que estava indo sentido Paranoá e ela pediu uma carona até a Rodoviária da cidade para, de lá, pegar um ônibus e seguir para o Plano”, contou um dos investigadores da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina).
No caminho, Marinesio teria começado a assediar a vítima, que recusou a investida. Foi quando ele a teria estrangulado. “Ele disse que jogou a bolsa dela fora e pegou alguns pertences. Depois, desovou o corpo em uma manilha e ficou com alguns objetos da vítima”, contou o policial. “Ele resolveu confirmar, pois os advogados apresentaram os benefícios de colaborar com a investigação”, contou o investigador.
Diretor-geral da Polícia Civil, Robson Candido esteve junto do delegado-chefe da 31DP, Fabrício Machado, e do diretor de Polícia Circunscricional (DPC), Jeferson Lisboa. “Viemos dar os parabéns para a equipe por todo empenho dos colegas. Tivemos equipes mobilizadas desde o dia do desaparecimento da vítima, não só de Planaltina, mas de outras unidades também. Toda a instituição esteve mobilizada”, reforçou
Fonte: Correio Braziliense