Rollemberg eleva o tom em campanha

    Candidato ao Buriti diz que só sua coligação não tem pedidos de impugnação

    O candidato do PSB ao governo do Distrito Federal, senador Rodrigo Rollemberg, inaugurou ontem o comitê central da coligação, no Setor Comercial Sul. Para uma multidão, ele criticou as outras alianças lembrando que o seu grupo não teve nenhum candidato com pedido de impugnação.
    Bandeiras e bonecos gigantes deixaram bem claro, para quem passava pelo local no fim da tarde, que se tratava de um evento político. A movimentação atraiu até os moradores de rua, que tentaram interromper o discurso de Rollemberg, mas acabaram conseguindo cumprimentar o candidato. O senador pediu aos seguranças que não os retirassem de lá.
    Críticas
    Se nos últimos dias Rollemberg evitou criticar as outras chapas, dessa vez, ele elevou o tom. Apesar de não direcionar os comentários aos rivais, o candidato do PSB tentou expor falhas e lembrou sobre os pedidos de impugnação. “Estamos enfrentando candidatos que têm dinheiro e a máquina do governo. Mas não tem problema. Nós temos do nosso lado a vontade de mudança que a população tem”, afirmou. O senador prometeu também não sujar a cidade com material de campanha e disse acreditar que os eleitores desprezam quem joga lixo nas ruas.
    Por fim, Rollemberg convocou os correligionários a influenciar a população lembrando que a campanha não será fácil. “Os outros podem gastar o dinheiro que quiserem para contratar cabos eleitorais, mas não vão conseguir chegar ao coração do povo de Brasília”, disse.
    O candidato da coligação ao Senado, deputado federal José Antônio Reguffe (PDT), lembrou aos postulantes à Câmara Legislativa, presentes no evento, que a caminhada será difícil. “Sei muito bem o que vocês estão passando. Fui candidato a deputado quatro vezes, perdi as duas primeiras, mas consegui vencer na terceira tentativa”, avisou.

     
    O candidato a vice-governador, Renato Santana (PSD) também pediu o apoio aos candidatos a deputado.
    Em seu discurso, Santana convocou os postulantes a ajudarem também nos materiais de campanha.
    ”Fazer santinho e não colocar o nome do candidato ao governo é não acreditar no projeto”, afirmou Santana.
    Fonte: Da redação do Jornal de Brasília