Janones admitiu à prática no início de 2019 “devido ao fato de estar com o nome negativado no SPC e Serasa”.
Deputado afirmou que estava com nome “negativado no SPC e Serasa”
Após acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o deputado federal André Janones (Avante-MG) irá devolver R$ 131,5 mil para por um fim à investigação sobre as suspeitas rachadinha em seu gabinete.
O PGR, procurador-geral da República, Paulo Gustavo Gonet, é indicação direta do petista Lula.
O parlamentar reconheceu que recorreu à prática no início de 2019 “devido ao fato de estar com o nome negativado no SPC e Serasa”.
O pagamento a prestações
Janones terá que pagar R$ 80 mil em parcela única, e o restante, um total de R$ 77,8 mil, será quitado em 12 parcelas mensais de R$ 6.484,48.
No acordo, Janones disse que pediu a um de seus assessores um cartão de crédito para custear despesas pessoais.
– Esse cartão foi utilizado pelo compromissário para pagamento de despesas pessoais durante os anos de 2019 e 2020. As respectivas faturas foram pagas pelo referido assessor, sem quitação, pelo compromissário, até o presente momento – apontou.
O acordo firmado com a PGR, chamado de Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), prevê que o valor seja devolvido à Câmara dos Deputados. Além disso, Janones terá que pagar uma multa extra no valor de R$ 26,3 mil, que corresponde a 20% do dano ao erário.
O deputado terá que pagar R$ 80 mil em parcela única, em um prazo de até 30 dias após a homologação do acordo. O restante, um total de R$ 77,8 mil, será quitado em 12 parcelas mensais de R$ 6.484,48.
