Ao determinar o adiamento da votação sobre a meta fiscal, que deveria ter ocorrido ontem, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acusou diretamente o PSDB.
“Esse caso é único na história do Congresso Nacional, 26 pessoas presumivelmente assalariadas obstruíram os trabalhos do Congresso Nacional”, afirmou Renan a jornalistas ao sair do plenário, dizendo ainda que a convocação dos manifestantes foi feita pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF).
Na tumultuada sessão, parlamentares foram insultados por manifestantes que invadiram as galerias. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi uma das mais agredidas, tendo sido chamada de “vagabunda”.
Em entrevista, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, negou que os tucanos estivessem por trás da baderna.
“Não tenho nenhuma noção em relação a isso. Se amanhã você abrir as portas da galeria, você vai ter centenas e centenas de pessoas querendo participar dessa sessão. Isso é uma bobagem. É mais um equívoco. A população brasileira acordou. A verdade é que existe um Brasil diferente hoje e o PT e seus aliados ainda não perceberam”, disse ele, em texto distribuído por sua assessoria.
“As pessoas estão participando do que está acontecendo no Brasil. Elas querem saber e algumas querem vir aqui no Congresso Nacional. Vamos fechar as galerias para atender a uma base que quer votar escondido uma proposta desta gravidade com estas consequências para o país? Não, esta é a casa da democracia. O fato inédito aqui hoje foi não permitirmos que o povo brasileiro que aqui veio, que aqui ontem ficou em vigília e outros que gostariam de vir pudessem participar desta sessão. Eu defendo inclusive que participe como determina o regimento. Ao não permitir isso, radicalizou-se o clima e ninguém segurou mais.”
Brasília 247 –
“Esse caso é único na história do Congresso Nacional, 26 pessoas presumivelmente assalariadas obstruíram os trabalhos do Congresso Nacional”, afirmou Renan a jornalistas ao sair do plenário, dizendo ainda que a convocação dos manifestantes foi feita pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF).
Na tumultuada sessão, parlamentares foram insultados por manifestantes que invadiram as galerias. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi uma das mais agredidas, tendo sido chamada de “vagabunda”.
Em entrevista, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, negou que os tucanos estivessem por trás da baderna.
“Não tenho nenhuma noção em relação a isso. Se amanhã você abrir as portas da galeria, você vai ter centenas e centenas de pessoas querendo participar dessa sessão. Isso é uma bobagem. É mais um equívoco. A população brasileira acordou. A verdade é que existe um Brasil diferente hoje e o PT e seus aliados ainda não perceberam”, disse ele, em texto distribuído por sua assessoria.
“As pessoas estão participando do que está acontecendo no Brasil. Elas querem saber e algumas querem vir aqui no Congresso Nacional. Vamos fechar as galerias para atender a uma base que quer votar escondido uma proposta desta gravidade com estas consequências para o país? Não, esta é a casa da democracia. O fato inédito aqui hoje foi não permitirmos que o povo brasileiro que aqui veio, que aqui ontem ficou em vigília e outros que gostariam de vir pudessem participar desta sessão. Eu defendo inclusive que participe como determina o regimento. Ao não permitir isso, radicalizou-se o clima e ninguém segurou mais.”
Brasília 247 –