PP e União avançam em federação, e Republicanos descartam fusão

O PP e o União Brasil, dois partidos de centro-direita, começaram a discutir internamente a possibilidade de formar uma federação para as eleições de 2026.

Se a federação for concretizada, ambos atuarão como uma única sigla pelos próximos quatro anos, dividindo o Fundo Partidário, o tempo de televisão e o mesmo programa político.

As cúpulas dos partidos irão consultar suas bancadas no Legislativo e governadores na próxima semana.

Entretanto, o Republicanos decidiu não participar da federação e agora está negociando com o PSDB sobre uma possível fusão.

O deputado federal e presidente do Republicanos Marcos Pereira (SP) informou ter comunicado o PP e o União Brasil sobre a decisão da sigla.

“Comuniquei aos líderes do PP e União Brasil que a bancada do Republicanos decidiu rejeitar a formação de uma federação entre os partidos. Em reunião realizada dia 4 de fevereiro, os deputados, de maneira quase que unânime, entenderam ser melhor o Republicanos seguir independente. Continuamos trabalhando em parceria com os demais partidos, principalmente com aqueles que se alinham ao nosso manifesto político”, declarou o parlamentar em nota.

Embora já haja consenso entre os presidentes do PP e do União Brasil, o tema ainda está sendo avaliado internamente, com um foco especial na situação dos estados.

A proposta é dividir a presidência da federação de forma alternada, com o ex-presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), assumindo inicialmente. A informação foi divulgada pela CNN.

Caso a federação seja estabelecida, os dois partidos se tornariam a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 106 parlamentares, superando o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem 92, e a Federação Brasil da Esperança, composta por PCdoB, PT e PV, com 80.