Petistas em apuros: Ministros de Lula são vaiados ao representa-lo na 48ª Expointer! Assista

Os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixiera, representaram o petista Lula (o governo federal) e foram vaiados pelos presentes na 48ª Expointer.

Do início ao fim, os protestos e fortes vaias a cada discurso marcaram a cerimônia, mesmo com anúncios feitos, momentos antes, pelo presidente Lula através das redes sociais. Governador Eduardo Leite também foi alvo de protestos.

Teixeira, que foi muito vaiado do início ao fim de seu discurso, mas tratou a manifestação como legítima em um país democrático, enquanto era chamado de “enrolão”, por deixar anúncios para a parte final, quando antecipou as medidas que seriam ditas por Fávaro. “O presidente Lula anuncia a destinação de r$ 12 bilhões para a mudança do perfil da dívida dos agricultores do Rio Grande do Sul. Isso não vai atender a todos os agricultores que poderão tomar esses recursos nos bancos, mas vai atender a 95% dos agricultores familiares, a 95% dos Pronamp e a 87% dos grandes agricultores do Rio Grande do Sul”, disse.

Já Fávaro, também vaiado, fez uma manifestação mais breve. Afirmou ter respeito pelas famílias de produtores que tiraram a vida por conta das dívidas e disse respeitar as manifestações. Também destacou que o Estado já foi o maior produtor de grãos do Brasil, mas disse que “as coisas mudaram”.

O ministro falou, também, sobre a medida provisória anunciada pelo governo federal. “Os R$ 12 bilhões serão muito importantes para a continuidade do setor. É importante dizer que a medida provisória também tem um estímulo de mais R$ 20 bilhões ao sistema financeiro e, gradativamente, nós vamos poder dar a todos”, comentou.

Último a discursar, Leite também enfrentou vaias e manifestações contrárias, que ele tratou como uma ação política. “Embora haja manifestação legítima, nós estamos vendo um movimento de tentativa de captura política que não colabora com a luta justa que deve ser destacada em relação aos nossos produtores”, afirmou.

Ele também falou sobre os anúncios do governo federal, que tratou como um passo importante, mas reforçou o papel do Estado de continuar buscando que todos sejam beneficiados. “ A dor dos nossos produtores é real, sentida e percebida nos desafios que eles têm para financiar a sua produção agrícola. E por isso que nós clamamos por ajuda da União, pois não está claro que os R$ 12 bilhões sejam suficientes para atender a todas as necessidades”, concluiu.