Em situação confortável, por estar no meio do mandato de senadora, que só acaba em 2026, a pessebista é orientada pelo ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) a não arregar para o senador José Antônio Reguffe (Podemos), em uma eventual aliança com vistas às eleições do próximo ano.
Em 2014, quando se elegeu a senador, em uma aliança com o PSB, Reguffe fez promessa de não concorrer ao Buriti em 2018 e nem disputar a sua reeleição em 2022.
Diante da movimentação política do DF, após o anúncio feito pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), que irá buscar a sua reeleição, a chamada oposição inicia seus movimentos de forma dividida.
O senador que passou quase todo o mandato sem partido, se abrigou no Podemos com o compromisso de disputar o Buriti.
No entanto, o senador encontra dificuldades para construir uma chapa capaz de vencer as eleições diante do veto decretado por Rollemberg.
De acordo com alguns apoiadores do ex-governador, Rolemberg estaria apenas dando o troco a Reguffe por ter nas eleições de 2018, o abandonado em plena corrida pela reeleição, em que terminou sendo derrotado no segundo turno pelo advogado Ibaneis Rocha.
Na construção da chapa majoritária, que estaria sendo construída por Rollemberg, o único lugar que tem para Reguffe seria a vaga ao Senado, exatamente o que Reguffe não quer.
Diante do quadro no momento, existem apenas dois caminhos para Reguffe: ou concorre ao Buriti, sem Leila Barros, ou desiste da vida pública.
Fonte: Radar DF