O deputado federal reeleito Ronaldo Fonseca reuniu ontem a executiva do partido que preside no Distrito Federal, o Pros, para decidir que posição assumiria no segundo turno das eleições brasilienses. No primeiro turno, o Pros apoiou Agnelo Queiroz e fez parte da coligação do PT para a Câmara dos Deputados, ao lado do PP, do PRB e PCdoB. Decidiram-se pela neutralidade. “Vamos só torcer para que Brasília escolha o melhor nome”, resume. Embora amigo pessoal de Frejat, o deputado não defendeu apoio ao ex-secretário de Saúde, em função da coligação que o apoia e dos contratempos que teve antes de levá-lo para a cabeça de chapa.
Problema está no programa
Embora declare simpatia pelo senador Rollemberg, que para ele representa a renovação, Fonseca faz restrições a seu programa. Fez a lição de casa e examinou as propostas de cada candidato. Evangélico, encontrou no programa de Rollemberg a defesa de criação de material escolar que, no ensino fundamental, aborde a questão da identidade de gênero. Para Ronaldo Fonseca, essa tese, ainda que bem intencionada, pode abrir caminho para a criação de um novo kit gay. Acha que isso é tudo o que seus eleitores não querem.
Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília