Marco Antônio Campanella é também alvo de ação por improbidade. Legislativo quis investigar contratos do órgão; G1 não localizou Campanella
O Ministério Público entrou com duas ações contra o ex-diretor do DFTrans Marco Antônio Campanella. O órgão ministerial denunciou o ex-gestor por improbidade administrativa e também diz que ele cometeu o crime de sonegação de documentos…
Segundo o MP, Campanella é suspeito de ocultar documentos pedidos pela Câmara Legislativa em 2013, no intuito de fiscalizar as atividades do órgão do GDF. Os deputados tinham o objetivo de checar contratos, processos administrativos de sindicâncias e de tomada de contas, entre 2011 e 2013.
O G1 procurou Campanella, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem.
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Ao todo, o Legislativo pediu 38 documentos, mas recebeu apenas quatro até 6 de dezembro daquele ano. A Câmara também quis investigar o controle e a utilização do passe livre estudantil.
De acordo com a denúncia, ao negar o fornecimento dos contratos Campanella “converteu os documentos que instruíam esses processos em sigilosos, barrando a fiscalização conduzida pelo Poder Legislativo e mantendo incólumes possíveis práticas irregulares.”
Campanella deixou a direção do DFTrans no dia 4 de abril de 2014 para concorrer ao cargo de Deputado Federal pelo PPL, mas não foi eleito.
Passagens aéreas
Em 2013, o G1 mostrou que o DFTrans cobrava de empresas concessionárias passagens de ônibus e bilhetes aéreos em nome de pessoas ligadas ao PPL, partido presidido por Campanella. O diretor disse que não tinha conhecimento dos pedidos por passagens.