Essa é a segunda leva de jovens do programa que o Governo do Distrito Federal encaminha para o primeiro emprego. Até o final deste ano, mais uma turma de mil adolescentes será inserida no Jovem Candango. “Esta iniciativa é importante pois impede que nossos jovens fiquem vulneráveis ao perigo do dia a dia. Além disso, impede a evasão escolar, uma vez que ele precisa estar estudando para poder participar. Outro fator de suma importância diz respeito à possibilidade de eles iniciarem uma vida profissional desde já, e quando forem procurar outro emprego já terão a experiência deste”, detalhou Agnelo Queiroz.
O chefe do Executivo destacou que o Poder Judiciário e o governo federal já acionaram o GDF sobre a possibilidade de poder contar com essa força de trabalho. “Estamos encaminhando a formulação de um convênio para que possamos estruturar e firmar essa parceria”, enfatizou o governador.
Com a possibilidade de permanecer no Jovem Candango por até dois anos, os adolescentes serão encaminhados para duas instituições: Jerônimo Candinho e Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi). Nesses locais, eles terão suas carteiras de trabalho assinadas, uma carga de trabalho de 20 horas semanais e farão juz a uma remuneração correspondente a 2/3 do salário mínimo (R$ 482,66), além dos benefícios de auxílio-alimentação (R$ 220), auxíli-transporte no valor necessário ao deslocamento entre a residência e o local de trabalho, FGTS, férias e 13º salário. Ao final do programa, ainda receberão o certificado de conclusão de curso de gestão administrativa.
“Temos demandas de vários órgãos do Distrito Federal. O próximo passo, além do convênio com o governo federal, é ir em busca da iniciativa privada, que será uma grande parceira na absorção desses jovens pelo mercado de trabalho”, assinalou o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, responsável por elaborar a logística do Jovem Candango.
Sempre sob a supervisão de um profissional devidamente capacitado, os adolescentes irão executar funções de cunho administrativo, burocrático e de assessoramento, entre outras.
Podem participar do programa os estudantes de escolas públicas ou bolsistas, de 14 a 18 anos de idade, que pertençam a famílias com renda per capita de meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos e estejam inscritos no Cadastro Único dos Programas Sociais – Cadúnico no DF.
Vale destacar que, no mínimo, 5% das vagas estão reservadas para as pessoas com deficiência, 5% para adolescentes com guia de acolhimento judicial no Distrito Federal e 5% aos que comprovarem residir em área rural há mais de cinco anos. Adolescentes do programa Bombeiro Mirim do Distrito Federal também têm direito a 5% das vagas.
fonte: Agencia Brasília