Bancada religiosa é fortalecida e temas como casamento gay e descriminalização do aborto devem rejeitados em Brasília
O órgão chega a dizer que os parlamentares que assumem em janeiro do próximo ano serão os mais conservadores desde 1964.
“O novo Congresso é, seguramente, o mais conservador do período pós-1964″, disse Antônio Augusto Queiroz, diretor do Diap, lamentando a escolha dos eleitores brasileiros.
“As pessoas não sabem o que fazem as instituições e se você não tem esse domínio, é trágico”, afirmou ele à Agência Estado.
Na visão de Queiroz o Congresso formado pode barrar pautas como a legalização do casamento gay e a descriminalização do aborto. “Posso afirmar com segurança que houve retrocesso em relação a essas pautas.
Se no atual Congresso houve dificuldade para que elas prosperassem, no próximo isso será muito mais ampliado.
Houve uma redução de quem defendia essa pauta no Parlamento e praticamente dobrou (o número de) quem é contra”, diz.
Só na bancada evangélica, que se manifesta contrária a esses temas, o Diap conta um grande aumento de deputados, algo que pode passar o número de 70 que fazem parte da atual bancada.
Fonte: Gospel Prime / Informa tudo DF