
Filiado ao PL, partido de direita, Izalci Lucas parece está alinhado com a Esquerda no DF
O senador Izalci Lucas (PL-DF) anunciou nesta terça-feira (15), a intenção de propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a compra de 49% das ações do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), em uma operação avaliada em R$ 2 bilhões.
No DF, até agora a Esquerda e que vinha fazendo ilações e se opondo ao crescimento do BRB, bem como sua ascensão e consolidação como instituição forte no senário nacional. Izalci resolveu alinhar-se com as narrativas fajutas do PT local contra o Banco de Brasília.
A iniciativa, que visa apurar falhas na fiscalização do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi formalizada após reunião com o presidente do BC, Gabriel Galípolo. Izalci precisa de 27 assinaturas para instalar a CPI, que teria 11 membros titulares, sete suplentes e um prazo de 150 dias para conclusão, com custo estimado de R$ 130 mil.
A proposta gerou controvérsia no Distrito Federal.
Críticos, incluindo aliados do governo local, argumentam que a CPI carece de fundamentos concretos e pode servir como manobra política para desgastar a imagem do BRB, uma instituição financeira consolidada no DF.
A transação, ainda sob análise do BC, envolve a aquisição de uma participação minoritária, sem controle total do Banco Master. Defensores do BRB alegam que a operação está em fase de due diligence, e acusações de irregularidades seriam precipitadas.
A CPI ainda não foi formalmente instalada, e o sucesso da proposta dependerá do apoio de outros senadores. Enquanto isso, o debate sobre a transação segue polarizando a política do DF, com possíveis reflexos no cenário eleitoral, e um possível desgaste para Izalci.
Izalci pede investigação de negociação ainda está sob análise do Banco Central, ou seja, nem ao menos se concretizou o negocio.
Para muitos, nos bastidores, causa estranheza o fato de Izalci estar alinhado com o posicionamento de políticos de esquerda.
Entre os nomes citados estão Erika Kokay, Reginaldo Veras, Gabriel Magno, Chico Vigilante, Rodrigo Rollemberg, Leandro Grass e Ricardo Cappelli, todos críticos da negociação entre o BRB e Master.
Aliados da sigla pedem atenção sobre o caso e alertam o PL, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, a deputada federal Bia Kicis e os demais parlamentares da legenda.