Governador e secretários já estudam as próximas medidas a serem tomadas nas cidades mais afetadas
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou, na tarde desta segunda-feira (6), os dados sobre os estragos causados pelas fortes chuvas que caíram sobre o estado nos últimos dias. O número de afetados, de mortos, feridos e desaparecidos aumentaram, como mostram os novos números.
Com 364 cidades impactadas pelas cheias, o Rio Grande do Sul tem 873.275 pessoas afetadas de alguma forma com as enchentes. O número de desalojados está em 129.279, o número de pessoas ficando em abrigos subiu para 20.700. São 83 mortes confirmadas, quatro em investigação, 291 pessoas feridas e 111 desaparecidas.
Mais cedo, o governador Eduardo Leite (PDSB) se reuniu com secretários estaduais para discutir as prioridades que devem nortear o trabalho do Executivo nos próximos dias. Segundo o governo, os resgates agora são mais pontuais e acontecem nas regiões do Centro, Vales, Norte e Serra, que foram as mais atingidas pelas enchentes.
– A água já baixou, mas ainda há resgates eventuais e busca por pessoas que ficaram isoladas em razão de deslizamentos nas áreas montanhosas. Além disso, há a questão dos alagamentos nos municípios da Região Metropolitana – disse Leite.
Outro ponto tratado na reunião foi sobre garantir a estrutura necessária ao acolhimento das vítimas nos abrigos, bem como a logística para o encaminhamento das doações.
Também foram discutidas questões como a retomada do abastecimento de água, o auxílio do Estado aos municípios, a reconstrução de pontes, estradas e rodovias, os impactos na indústria e nos setores econômicos, a paralisação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, a intensificação de patrulhas nas regiões afetadas para garantir a segurança da população.
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