O deputado estadual Donato, do PT, recebeu R$ 75 mil do empresário investigado
O empresário Luiz Carlos Efigênio Pacheco, dono da empresa de ônibus Transwolff, foi preso nesta terça-feira (9) em uma operação do Ministério Público que investiga empresas de transporte suspeitas de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Durante a investigação, foi revelado que Pacheco fez uma doação de R$ 75 mil na eleição de 2020 para Antonio Donato, do PT, que era candidato a vereador em São Paulo e hoje é coordenador da pré-campanha a prefeito de Guilherme Boulos (PSOL). Na época, Donato era candidato a vereador em São Paulo e atualmente é deputado estadual.
A doação de Pacheco foi a segunda maior feita por uma pessoa física para Donato naquela eleição, e o dinheiro foi utilizado em sua campanha, na qual ele se elegeu vereador. Ao ser questionado, Donato afirmou que a doação foi feita de forma oficial e que não vê problema nisso. Ele também disse que não possui uma relação próxima com o empresário e que o conheceu em 2012, quando ele se aproximou para comentar sobre um caso isolado envolvendo uma cooperativa de transporte.
Sobre as suspeitas de ligação da Transwolff com o PCC, Donato preferiu não opinar, ressaltando que tudo deve ser devidamente investigado.
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