Agora já pode interferir na Petrobras? Jornalista da Globo e Folha de SP avalia pressão de Lula dentro da Petrobras “vexatória” diz Folha

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Para jornal, postura do ministro de Minas e Energia evidencia “desordem administrativa e política” do governo

Em editorial publicado nesta quinta-feira (4), a Folha de S.Paulo apontou que o “conflito escandaloso” entre o governo e a presidência da Petrobras tem exposto a “desorganização administrativa e política” da gestão Lula (PT). Na avaliação do jornal, as disputas provocadas pelo desejo do presidente da República e aliados de intervir nas diretrizes da empresa se tornaram cada vez mais “vexatórios e contraproducentes”.

– Os embates apenas se tornam mais vexatórios e contraproducentes, por abalar o crédito da estatal e criar ainda mais suspeitas sobre a racionalidade econômica de ideias e decisões de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua equipe – apontou a Folha, no editorial intitulado Pressão de Lula Volta a Tumultuar a Petrobras.

Ao decorrer do texto, o periódico aponta que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deixou claro que “não abre mão da “autoridade” e que nisso tem apoio de Lula”, além de ter “desdenhado das capacidades de Prates”. As declarações levaram o presidente da Petrobras a solicitar uma reunião com o Chefe do Executivo.

Em 2022, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido apresentado pelo Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na Petrobras.

A pergunta é: Na ocasião em 2022 um presidnete não poderia interferir na Petrobras, e agora, será que um presidnete já pode interferir na estatal

– Desde o ano passado, Lula pressiona por intervenção nos preços dos combustíveis e na distribuição de lucros para os acionistas. Quer que a companhia invista mais, em refinarias ou na indústria naval. Silveira e Costa fazem coro com o chefe. Haddad juntou-se recentemente às discussões e procura racionalizar o debate, mas o sucesso do seu plano fiscal depende também dos dividendos que a Petrobras paga ao Tesouro – acrescentou a Folha.

Para o veículo de imprensa, não há sequer um “plano claro” do governo para compensar eventuais perdas na empresa mista.

– Sabe-se somente de vagos desejos de Lula, que lembram políticas de mandatos petistas anteriores, de resultados ruinosos – relembra o jornal.

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