Magno Malta pede urgência para vítimas das fortes chuvas no ES

Senador avalia que burocracia é o principal obstáculo para a rápida assistência às vítimas

Nesta terça-feira (26), o senador Magno Malta (PL-ES), durante discurso no Senado, se solidarizou com as vítimas da tragédia que atingiu o sul do Espírito Santo, especialmente os municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Mimoso do Sul, após um forte temporal, que deixou até agora 20 mortos e mais de 19 mil pessoas desalojadas.

O parlamentar relatou a visita que fez a Pacotuba, um dos distritos de Cachoeiro do Itapemirim mais impactados, descrevendo a cena de desolação e a urgência de socorro. O senador criticou a burocracia, que na sua avaliação, é o principal obstáculo para a rápida assistência às vítimas.

— O município precisa declarar calamidade, para que seja aceita pelo governo estadual. E o governo estadual declara calamidade, para ser aceita pelo governo federal – disse.

E continuou:

– Hoje, a bancada federal esteve em Brasília com o ministro que trata das questões de infraestrutura nacional e também com a defesa civil nacional, para que o Espírito Santo seja socorrido o mais rápido possível. Eu quero agradecer às pessoas, amigos a quem, individualmente, telefonei, liguei, que socorreram pessoas – afirmou.

DUZENTOS ANOS DO SENADO: PARLAMENTAR CRITICA COMEMORAÇÃO
Durante o seu discurso, Magno Malta aproveitou para criticar a sessão solene de comemoração dos 200 anos do Senado. Ele lamentou que, durante a celebração, “ícones que estão vivos” não tiveram oportunidade de se pronunciar.

— Eram os 200 anos desta Casa, mas o parlamentar não podia se pronunciar. Que Casa é essa? Tem tantos ícones que estão vivos, que passaram por aqui e que gostariam de estar aqui: Pedro Simon, Eduardo Suplicy, Tasso Jereissati. O presidente Sarney e tantos outros que estiveram aqui no mandato passado, que gostariam de participar dos 200 anos. É histórico! E não puderam falar — reclamou.