DF: aluna grávida é uma das vítimas de ataque de adolescente em escola

Ao menos cinco pessoas sofreram ferimentos leves após estudante de 15 anos levar duas facas para a escola, nesta 2ª, em São Sebastião (DF)

Uma das vítimas ferida pelo aluno de 15 anos em ataque no Centro Educacional (CED) São José, em São Sebastião (DF), é uma adolescente de 16 anos, que está grávida de dois meses. Armado com duas facas, o estudante feriu três alunos, uma servidora pública e um professor, na manhã desta segunda-feira (4/3).

O adolescente cometeu o ataque dentro de uma das salas de aula da unidade de ensino. O corte sofrido pela gestante foi superficial, porque ela usava um casaco reforçado.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), a estudante estava sentindo contrações e apresentava um corte superficial no braço direito. Ela foi transportada para o Hospital Regional do Paranoá (HRP), consciente, orientada e estável.

O adolescente também conseguiu derrubar e esfaquear um colega antes de entrar na classe onde estava a monitora, um professor e outros alunos, inclusive alguns com deficiência.

Um estudante de 15 anos teve um corte no pescoço e um outro na região da escápula direita. Ele também foi transportado para o HRP, consciente, orientado e estável.Play Video

A monitora, de 57 anos, foi avaliada pela equipe e apresentava um corte superficial na clavícula esquerda, sem necessidade de transporte para ambiente hospitalar. Uma outra aluna de 14 anos também foi alvo do adolescente, mas não precisou de atendimento médico.

Um professor teve um machucado na mão ao tentar conter o aluno armado. Ele também foi atendido pelo CBMDF.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) confirmou o caso e detalhou que o adolescente estava em sala, quando se levantou e começou a agredir os colegas, no início das aulas.

O Corpo de Bombeiros (CBMDF) atendeu as vítimas no local, e a Polícia Militar (PMDF) apreendeu o adolescente. Após o episódio, a equipe gestora do colégio dispensou a comunidade escolar das aulas dos três turnos, nesta segunda-feira (4/3).

Por meio de nota, a SEEDF reiterou que repudia qualquer forma de violência, dentro ou fora da escola e reforçou o “compromisso e o empenho na busca por elementos que permitam o esclarecimento dos fatos, bem como [o de prestar] suporte aos envolvidos, para garantir a segurança e integridade da comunidade escolar”.

Fonte: Metrópoles