Porta-voz das FDI: “Israel não atirou em civis que buscavam comida”

Rafael Rozenszajn rebateu informações divulgadas pela imprensa

O major Rafael Rozenszajn, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), disse que seu país não atirou em civis que buscavam comida em Gaza. Ele rebateu a imprensa. As informações são do site O Antagonista, que entrevistou Rafael.

– Israel não atirou em civis que buscavam comida – falou.

Rozenszajn relembrou ainda de narrativas falsas já divulgadas pela imprensa, como a explosão em uma área do hospital Al-Ahli, em outubro de 2023.

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Ele também usou as redes sociais para se manifestar sobre o caso recente dos civis que buscavam comida.

– Enfatizo que, ao contrário das acusações, não atiramos contra civis que buscavam ajuda e não atiramos contra o comboio humanitário, nem do solo nem do ar. Atuamos estritamente de acordo com as normas do direito internacional. Sugiro não confiar em informações de uma organização terrorista – apontou Rozenszajn em um post.

ENTENDA O CASO
Pelo menos 109 pessoas morreram e outros 760 ficaram feridas nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (29) na Faixa de Gaza, enquanto aguardavam a chegada da ajuda humanitária transportada por um comboio de 32 caminhões, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

Por sua vez, o Exército israelense disse à imprensa que estes foram dois incidentes distintos e que no primeiro deles não houve fogo israelense, mas sim uma multidão faminta saqueando e cercando os caminhões que transportavam ajuda, fazendo-os recuar.

A maioria das vítimas ocorreu neste incidente com os caminhões, segundo garantiu o porta-voz militar Peter Lerner em videoconferência.

– Muitos foram atropelados e esmagados até a morte – afirmou Peter, negando a participação das forças militares.

Em um segundo incidente, poucos metros mais ao norte da rodovia que liga o sul ao norte de Gaza, e uma vez que os caminhões já haviam se afastado, segundo Lerner, um grupo indeterminado de moradores de Gaza teria sido baleado por soldados, que os consideraram uma “ameaça em uma zona de guerra”.

– Foi uma resposta limitada, fogo limitado – explicou Lerner.

*Com informações da agência EFE