Além da Arquidiocese de São Paulo, o Ministério Público também recebeu uma cópia do vídeo em que supostamente o padre Julio Lancellotti faz uma chamada de vídeo com um menor de idade e se masturba para ele. O material foi entregue pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Milton Leite (União Brasil).
Há algumas semanas, Leite declarou em entrevista à Folha de S.Paulo que recebeu essas acusações e que fez o encaminhamento das mesmas para o Ministério Público de São Paulo, à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ao Vaticano. Todavia, o parlamentar não havia declarado o que era.
O material teria sido gravado em 2019 e há duas perícias feitas no vídeo. Uma delas diz que o conteúdo foi adulterado; uma segunda, revelada recentemente, declara que a gravação é verdadeira e não foi adulterada.
No último sábado (20), a Revista Oeste teve acesso a uma perícia que atesta a veracidade do vídeo. A perita Jacqueline Tirotti publicou um vídeo para comentar o assunto e mostrar os detalhes da análise.
No último domingo (21), o padre Julio Lancellotti se defendeu das acusações e disse que a acusação de que ele se relaciona intimamente com menores tem como objetivo atingi-lo. Ele também agradeceu “imensamente a todos que tem manifestado carinho e solidariedade”.
