Ninguém ficou ferido em razão do ocorrido
Uma aeronave da companhia aérea americana Alaska Airlines precisou fazer um pouso de emergência, na tarde desta sexta-feira (5), após uma porta do avião abrir em pleno voo. O fato ocorreu minutos após a aeronave decolar de Portland, no estado americano do Oregon, com destino a Ontário, na Califórnia.
De acordo com informações do site de monitoramento de voos FlightAware, o Boeing 737-900 MAX da Alaska decolou do Aeroporto Internacional de Portland às 17h07 (horário local, 22h07 de Brasília) e pousou cerca de 20 minutos depois no mesmo terminal. Não houve registro de feridos em razão do ocorrido.
Fotos e vídeos publicados por passageiros nas redes sociais mostraram uma porta traseira do avião aberta em pleno voo. Havia um assento ao lado da porta, mas ninguém estava sentado nele. De acordo com a companhia aérea, 171 passageiros e seis tripulantes estavam a bordo. Quanto teve de retornar, a aeronave estava a cerca de 11 mil metros de altitude.
Ao comentar o caso, a Alaska Air informou que o voo 1282 teve um “incidente logo depois decolar” e que investiga o que aconteceu.
– A aeronave pousou em segurança de volta a Portland (…) A segurança dos nossos passageiros e funcionários é sempre nossa prioridade, por isso, embora este tipo de ocorrência seja raro, a nossa tripulação de voo foi treinada e preparada para gerenciar a situação com segurança. Estamos investigando o que aconteceu – diz a nota da empresa.
A Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA), por sua vez, informou que a tripulação relatou um problema de pressurização e que investigará o incidente junto com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB). Fabricante da aeronave, a Boeing disse que apoiará a investigação das autoridades americanas e que trabalha para “coletar mais informações”.
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EUA suspendem uso do Boeing 737 Max 9 após porta abrir em voo
Incidente com avião da Alaska Airlines motivou decisão de autoridade da aviação norte-americana
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) determinou neste sábado (6) a suspensão de voos com os jatos Boeing 737 Max 9 para inspeção obrigatória. A decisão foi tomada após parte da fuselagem de um avião da Alaska Airlines, com 174 passageiros, explodir e a porta do avião abrir no ar na última sexta-feira (5).
A aeronave envolvida no ocorrido saiu da linha de montagem e recebeu sua certificação há apenas dois meses, segundo registros online da FAA. O jato é um dos modelos mais comercializados pela Boeing. A fabricante de aeronaves, inclusive, se pronunciou neste sábado e disse concordar com a decisão da autoridade de aviação. A empresa disse ainda que uma equipe técnica acompanha a investigação do incidente.
– A segurança é a nossa principal prioridade. Lamentamos profundamente o impacto que este evento teve sobre os nossos clientes e seus passageiros – declarou a Boeing.
Em território brasileiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a diretriz emitida pela autoridade de aviação norte-americana se aplica automaticamente às operações com o Boeing 737 Max 9 no país. No Brasil, a aeronave é operada em rotas da Copa Airlines para o Panamá, com voos diários saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro.
