O número aproximado foi divulgado pelo departamento de segurança
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram nesta segunda-feira (11) que prenderam no último mês, na Faixa de Gaza, mais de 500 palestinos que considera membros dos grupos islâmicos Hamas e Jihad Islâmica.
– Mais de 500 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica foram detidos por tropas israelenses e do Serviço de Segurança Interna (Shin Bet) no último mês e foram levados para interrogatório pelo aparato de segurança e inteligência – afirmou em comunicado um porta-voz militar israelense.
– Desde o fim da trégua de uma semana, que foi interrompida em 1º de dezembro, as forças israelenses detiveram aproximadamente 140 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica, incluindo alguns que se renderam voluntariamente e foram levados por interrogadores de campo da Unidade 504 da Diretoria de Inteligência e do Shin Bet para mais interrogatórios – acrescenta a nota.
Ainda de acordo com o comunicado, em novembro “foi preso um total de 350 agentes terroristas do Hamas e mais de 120 agentes da Jihad Islâmica”, alguns deles “ao se esconderem dentro de prédios, escolas e abrigos civis”.
Nos últimos dias, imagens de militares israelenses prendendo palestinos nas ruas da Faixa de Gaza, ajoelhados, seminus, algemados ou com os olhos vendados, e sendo levados em vans têm circulado nas redes sociais, gerando polêmica.
Israel alegou que eram homens em idade militar sendo levados para interrogatório por possíveis ligações com o Hamas, depois de terem sido encontrados em áreas no norte do território e na Cidade de Gaza, de onde não saíram.
De acordo com jornalistas locais na Faixa de Gaza, alguns dos homens que foram libertados e retornaram ao enclave palestino nos últimos dias relataram ter sido submetidos a maus-tratos e violência quando ficaram detidos em bases militares israelenses. Alguns foram encontrados com hematomas em um hospital após serem libertados.
As autoridades israelenses afirmam que cada vez mais membros do Hamas estão se entregando às tropas israelenses, uma afirmação reiterada esta tarde pelo ministro da defesa, Yoav Gallant, que disse que centenas de pessoas já haviam se rendido
