Tarcísio diz que escola alvo de ataque ficará 10 dias sem aulas

Governador afirmou que o momento é de prestar assistência e acolhimento

Diante do ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo, o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a unidade estudantil teve as aulas suspensas por ao menos dez dias. De acordo com ele, o momento é de oferecer acolhimento e assistência.

– A gente precisa desse tempo agora para acolher as famílias, falar com os pais, para dar assistência aos alunos, dar assistência aos profissionais da escola, dar assistência aos professores, para a gente poder depois seguir em frente – ponderou o governador durante entrevista coletiva realizada em frente à escola.

Ainda na ocasião, ele refletiu sobre possíveis medidas para evitar atentados semelhantes no futuro, mas reconheceu ainda não ter uma solução. Disse, porém, que irá oferecer mais psicólogos para atender os afetados.

– São 1.800 alunos aqui. Imagina você fazer revista todos os dias de todos os alunos. Eu não tenho as respostas. Gostaria de ter. Qual é a solução? É botar detector de metal na porta de todas as escolas? Seria essa a solução? Será que é isso o correto? Eu não sei – declarou.

O ataque desta segunda foi o segundo em uma escola estadual paulista em menos de sete meses. No dia 27 de março deste ano, uma professora de 71 anos morreu e quatro pessoas ficaram feridas após serem atacadas com faca por um aluno do oitavo ano da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Oeste de São Paulo. O agressor, de 13 anos, foi desarmado e levado para uma unidade da Fundação Casa.

No mês seguinte ao atentado na Escola Estadual Thomazia Montoro, Tarcísio lançou um recurso chamado “botão do pânico”, que pode ser acionado por professores via celular no caso de atentados como esse.