Barroso: “Militares trabalharam para levantar desconfianças”

O TSE tirou as Forças Armadas do rol de auditores das urnas

Nesta sexta-feira (29), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, comentou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tirar as Forças Armadas do rol de instituições que acompanham as auditorias no sistema eleitoral.

Ele, que já foi presidente do TSE, comentou com jornalistas que os militares já eram fiscalizadores em sua época, mas que essa iniciativa “não se mostrou bem” e, por isso, a atual gestão, comandada pelo ministro Alexandre de Moraes, resolveu tirá-los.

– Lamentavelmente, o que aconteceu é que os militares trabalharam para levantar desconfianças. E, orientados a levantar suspeitas, não conseguiram – declarou Barroso.

Nas eleições de 2022, os militares participaram da auditoria e ainda divulgaram um relatório sobre as urnas eletrônicas, levantando desconfianças sobre as eleições. Este relatório foi um dos motivos que levaram os eleitores a protestarem contra a eleição do presidente Lula (PT), iniciando as manifestações nas portas dos quartéis-generais do Exército.

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