Pedras preciosas: Jair Bolsonaro acusa Jandira Feghali de calúnia

Presenteador disse que não são pedras preciosas e que custaram apenas R$ 400

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas mídias sociais, neste sábado (5), para se defender após ter sido “caluniado” pela deputada Jandira Feghali (PCdoB). Durante sessão da CPMI do 8 de janeiro, a parlamentar afirmou que a ex-primeira-dama Michelle e o ex-presidente Jair Bolsonaro receberam pedras preciosas em outubro de 2022.

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Quem deu o presente foi o advogado Josino Correia Junior, que mora em Teófilo Otoni (MG). Ele confirmou à Folha de S. Paulo que não se tratam de pedras preciosas, mas semipreciosas, e que custaram apenas R$ 400.

– Há poucos dias fui caluniado por uma deputada do PCdoB, na CPMI, como tendo recebido diamantes para financiar atos antidemocráticos – disse Bolsonaro no Twitter.

O líder conservador usou de ironia para alfinetar a deputada.

– Só no Brasil uma comunista, muito bem nutrida, que nunca passou fome na vida, fala em defender a democracia – disse Bolsonaro se referindo a Jandira Feghali.

O ex-presidente destacou que só “depois de muitos ataques pela grande mídia” contra ele, “a verdade apareceu”.

Ainda assim, Feghali insistiu em seus ataques contra Jair Bolsonaro, afirmando que não teria como comprovar que as pedras citadas na troca de emails entre auxiliares da Presidência sejam, de fato, as mesmas oferecidas pelo advogado, nem tampouco que ele esteja dizendo a verdade.

– O que ele diz que tinha na caixa ninguém viu. Alguém viu? Alguém abriu essa caixa para saber se ele está falando a verdade? Terceiro: é só essa caixa? Tem mais caixa? Ou seja, essa fala, para mim, não tem nenhum significado.