MPF pede, mas Google nega remover vídeo de André Valadão

A big tech não entendeu que a pregação viola suas diretrizes

O Google respondeu ao Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais que não irá remover as pregações em que o pastor André Valadão faz declarações contra a prática homossexual.

O MPF solicitou a remoção dizendo que a liberdade religiosa deve ser preservada, mas “não pode ser admitido o discurso que vai além e prega a discriminação e incita a violência física contra a população LGBTQIA+”.

Em resposta ao órgão, a empresa responsável pelo YouTube disse que “o vídeo foi revisado e não foi removido por violação das Diretrizes da Comunidade”, sem apresentar outras justificativas.

O órgão federal justificava o pedido dizendo que a pregação contestada viola a “política de combate ao discurso de ódio dessas plataformas”. O pedido foi assinado pela procuradora da República Ludmila Oliveira.