Crise: GM quer suspender turno de fábrica em SP por 10 meses

Alternativa é cogitada para evitar demissões

Nesta quarta-feira (14), a fábrica da General Motors (GM), em São José dos Campos (SP), comunicou ao sindicato dos metalúrgicos da região que deve suspender o contrato de trabalho de 1200 colaboradores, recurso denominado layoff [período de inatividade].

Os veículos produzidos na unidade – picape S10 e o utilitário esportivo Trailblazer – não foram contemplados pelo programa de descontos subsidiados pelo governo, já que são comercializados em cifras superiores a R$ 120 mil, estipulados como o valor limite.

De acordo com o sindicato, a montadora sugeriu o “stand by” dos funcionários a partir de 3 de julho, mas a liderança da classe busca negociar outras opções em reunião marcada para sexta-feira (16).

O que o sindicato quer, de fato, é que haja uma redução da jornada de trabalho sem corte dos respectivos salários. Na modalidade layoff, parte dos salários [até R$ 2,23 mil] é custeada pelo governo via Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e para ser aplicada, requer aprovação dos trabalhadores em assembleia.