Lajes do viaduto do Riacho Fundo começam a ser concretadas

Obra vai beneficiar cerca de 90 mil motoristas que transitam na região diariamente; investimento total é de R$ 22,3 milhões

As obras do viaduto do Riacho Fundo, que vão beneficiar cerca de 90 mil motoristas diariamente, chegam às trincheiras – duas passagens subterrâneas que darão acesso à cidade e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras. Esta semana, a laje da primeira trincheira está sendo concretada. Já a segunda, mais próxima ao balão, teve a estrutura metálica instalada para depois receber o concreto. A construção é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF).

Erguido ao longo da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), o elevado terá um investimento total de R$ 22,3 milhões do GDF. Operários e betoneiras são facilmente avistados por quem passa pela estrada. As betoneiras levam toneladas de cimento diariamente para aplicação na laje em execução. Ali, passarão os motoristas que acessam o Riacho Fundo.

Obra vai beneficiar motoristas locais e também os que vêm de regiões como Recanto das Emas, Taguatinga e Vicente Pires | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

“É uma aplicação que dura em torno de uma semana para cada uma dessas lajes. Elas, de acordo com o projeto, serão por onde vão passar os ônibus do BRT”, explica a fiscal da obra pelo DER-DF, Sandra Martins. “A próxima fase será a escavação das trincheiras, que deve dar em torno de 6,5 metros de profundidade”, explica.

“A próxima fase será a escavação das trincheiras, que deve dar em torno de 6,5 metros de profundidade”Sandra Martins, fiscal da obra pelo DER-DF

A obra vai beneficiar não somente as duas áreas, mas também motoristas vindos de Recanto das Emas, Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Park Way. Além de essa ser a saída do Distrito Federal mais usada rumo a Goiânia. O conhecido balão da EPNB, por onde hoje os moradores entram no Riacho Fundo, será eliminado após a inauguração do viaduto, o que proporcionará mais fluidez no tráfego.

Gerente de uma loja de ferramentas na região, Francisco Alencar, 38 anos, afirma que frequentemente fica parado no trânsito com os enormes engarrafamentos. Morador de Samambaia, o comerciante espera por novos tempos. “Acredito que o comércio também vai ganhar com isso. Alguns consumidores talvez deixem de vir às nossas lojas para não pegar trânsito. E, agora, com essa facilidade, o faturamento vai aumentar”, aposta.