Vídeo mostra esconderijo do PCC usado em plano contra Moro

Fundo falso foi encontrado na casa de um dos alvos da operação

A Operação Sequaz realizada pela Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (21), revelou os esconderijos de membros do PCC que pretendiam atacar autoridades e servidores públicos, dentre eles o ex-juiz e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

Um efetivo com cerca de 120 agentes vasculharam 24 endereços ligados à facção. Em um dos endereços, a Polícia Federal encontrou um “fundo falso”, revelando uma antessala que poderia servir como esconderijo, segundo os investigadores.

Confira:

 Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Pleno.News (@plenonews)

Outro alvo dos criminosos era o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco).

O planejamento vinha sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo desde o fim de janeiro deste ano. O objetivo dos criminosos seria matar Moro e a família dele.

Após a descoberta do plano, o MP paulista compartilhou as informações com a Polícia Federal. As apurações descobriram que o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

A PF informou que, segundo a investigação, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Ao todo, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

A corporação destacou que o nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.

Fonte: Pleno News