Moraes decreta prisão preventiva de suspeitos de atos de vandalismo em Brasília

Investigados são acusados de tentar invadir a sede da Polícia Federal; 4 já estavam presos preventivamente e 7 estão foragidos

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu de temporária para preventiva a prisão dos suspeitos de tentar invadir a sede da Polícia Federal e de atear fogo em carros e ônibus, em Brasília, na noite do dia 12 de dezembro. Dos 11 investigados, quatro já estavam presos preventivamente e sete estão foragidos.

Ônibus foram incendiados durante o vandalismo

Ônibus foram incendiados durante o vandalismo

REPRODUÇÃO / RECORD TV

Os quatro suspeitos foram presos durante a Operação Nero, deflagrada pela PF no dia 29 de dezembro após ordem de Moraes.

Os atos de vandalismo ocorreram no mesmo dia da diplomação do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A manifestação foi organizada em protesto à prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante, líder indígena que questionava o resultado das eleições de outubro do ano passado.

Nessa quinta (5), o indígena escreveu uma carta em que pede desculpas por “eventuais declarações exageradas ao criticar o sistema eleitoral brasileiro”. No dia 13 de dezembro, o Patriota anunciou a expulsão do cacique do partido.