Cristina Kirchner é condenada a 6 anos de prisão por fraude

Decisão ocorreu nesta terça-feira

Cristina Kirchner Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni/Archivo

Nesta terça-feira (6), um tribunal argentino condenou a vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, a 6 anos de prisão por fraudar o Estado. A sentença também inclui uma proibição vitalícia de ocupar cargos públicos.

O tribunal composto por três juízes considerou provada a administração fraudulenta, mas rejeitou a acusação do Ministério Público de que a vice-presidente teria chefiado uma associação ilegal e para a qual pediu uma pena total de 12 anos de prisão.

Cristina Kirchner, de 69 anos, foi condenada por conceder irregularmente 51 obras rodoviárias com fundos nacionais a Lázaro Báez, um empresário próximo, o que equivale a fraudar o Estado em cerca de 1 bilhão de dólares (pouco mais de R$ 5 bilhões).

A decisão pode ser apelada e será final quando o Supremo Tribunal de Justiça assim o decidir, um processo que pode levar anos.

Até lá, a vice-presidente poderá concorrer a qualquer cargo de eleição popular (desde uma cadeira no Congresso até a Presidência), conforme estabelecido em lei.

Após condenação, Kirchner diz que não será candidata a nada

Vice-presidente da Argentina disse que seu nome não estará em nenhuma cédula

Cristina Kirchner Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou, nesta terça-feira (6), que não irá disputar eleições no país. A política se manifestou após uma decisão judicial condená-la a prisão por seis anos e retirar seus direitos políticos. Em 2023, há eleições marcadas na Argentina.

– Não serei candidato a nada, meu nome não estará em nenhuma cédula – declarou Kirchner.

A ex-presidente destacou suas vitórias eleitorais em anos anteriores, e afirmou que este é o motivo pelo qual foi condenada. Kirchner apontou que não tentará se candidatar a nenhum cargo, incluindo os de presidente e senadora.

A política disse que poderá ser presa, mas que a grande intenção com a condenação foi sua perda de direitos políticos.

Hoje, um tribunal composto por três juízes considerou provada a administração fraudulenta, mas rejeitou a acusação do Ministério Público de que a vice-presidente teria chefiado uma associação ilegal e para a qual pediu uma pena total de 12 anos de prisão.

A decisão pode ser apelada e será final quando o Supremo Tribunal de Justiça assim decidir, um processo que pode levar anos. Até lá, o vice-presidente poderá concorrer a qualquer cargo de eleição popular – desde uma cadeira no Congresso até a presidência – conforme estabelecido em lei.

Kirchner, de 69 anos, foi condenado por conceder irregularmente 51 obras rodoviárias com fundos nacionais a Lázaro Báez, um empresário próximo, o que equivale a fraudar o Estado em cerca de US$ 1 bilhão.