Político do Republicanos alcançou, por média, a última vaga da capital do país para a Câmara dos Deputados
Gilvan Máximo, ex-secretário de Ciência e Tecnologia do DF
A eleição de Gilvan Máximo (Republicanos) para a Câmara dos Deputados foi confirmada, na manhã desta sexta-feira (4), por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).
O ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF obteve 20.923 votos em 2 de outubro e conquistou, por média, a última das oito vagas de deputado federal pelo DF. O PSB, que teve três nomes mais votados do que Máximo, entrou com reclamação perante a Justiça Eleitoral para que a última cadeira ficasse com o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que teve 51.926 votos.
Ao R7, Rodrigo da Silva Pedreira, advogado que representa o PSB na disputa, afirmou que o partido vai recorrer. “O PSB-DF interporá recurso contra a decisão e aguarda o julgamento da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 7728, de relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), que definirá a questão”.
O advogado Bruno Beleza, que representa o Republicanos na ação, declarou à reportagem que a discussão provocada pelo PSB estava “superada” e tinha o objetivo de “mudar as regras do jogo após o apito final.”
“A rediscussão de como deve ser feito o cálculo das vagas de sobra é um assunto que, para as eleições de 2022, já estava superado desde o ano passado, com o advento da Lei nº 14.211/2021 e da Resolução do TSE nº 23.677/2021. O TRE-DF, ao indeferir, de forma unânime, o pleito do PSB, referendou a vontade popular das urnas com o cumprimento integral do que disciplina a legislação eleitoral e a regular distribuição das vagas para a manutenção da cadeira de Gilvan Máximo, do Republicanos, que foi o partido mais lembrado no DF, com exatos 301.307 mil votos”.
