Fraude em inserções de rádio: Sem apresentar provas, campanha de Bolsonaro cometeria crime eleitoral extremamente grave. Agora com as provas apresentadas, o que cometeu a campanha de Lula?

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deu um prazo de 24 horas para que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente provas da suposta fraude contra ele em relação às inserções de rádio na propaganda eleitoral.

Moraes ainda afirma que, caso as provas não sejam apresentadas, a atitude poderá “caracterizar crime eleitoral dos autores”.

Ainda segundo Moraes, nem a petição inicial, nem o citado relatório apócrifo indicam eventuais rádios, dias ou horários em que não teriam sido veiculadas as inserções de rádio para a coligação de Bolsonaro nem tampouco a indicação de metodologia ou fundamentação de como se chegou à determinada conclusão.

“Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana”, escreveu.

Na noite desta terça-feira (25), a campanha do presidente Jair Bolsonaro entregou, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as provas de que teriam sido exibidas menos inserções de rádio da propaganda eleitoral.

De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, Bolsonaro teve pelo menos 154 mil inserções a menos que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A pergunta agora é:

Agora com as provas apresentadas, o que acontecerá com a campanha de Lula?

Há quem diga que a fraude nas inserções de rádio é caso de cassação do registro da chapa Lula-Alckmin.

Se nada for feito pelo TSE, ficará caracterizado certo favorecimento para a campanha de Lula e o PT.

Veja o vídeo abaixo onde ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirma e reafirma a Fraude em inserções de rádio e entrega as provas que foram solicitadas pelo ministro Alexandre de Moraes: