Tarcísio sobre violência: ‘Foi um ato de intimidação. Recado claro’

Ex-ministro declarou que, apesar do episódio, a agenda de campanha não sofrerá mudanças.

O candidato do Republicanos ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, avalia que o tiroteio que paralisou sua agenda na manhã desta segunda-feira (17), foi uma “ação de intimidação” territorial. Ele evitou falar que a troca de tiros foi de cunho político, mas reiterou que foi intencional.

– Bandidos notaram nossa presença ali desde cedo – declarou o candidato, em coletiva de imprensa.

Ao classificar quem fez a troca de tiros como “criminosos”, Tarcísio afirmou que a ação foi um recado claro de que ele não é “bem-vindo”.

– Criminosos querem dizer que têm um lado, mas ‘não é o seu’ – disse.

O candidato teve de interromper a agenda no Polo Universitário de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda por causa de um tiroteio. Nas redes sociais, ele disse ter sido alvo de “ataque de criminosos”, mas afirmou que todos da sua comitiva estão bem e que um “bandido foi baleado”.

Tarcísio deixou o local em segurança, com a equipe e jornalistas A Polícia Militar informou que uma pessoa foi baleada.

O candidato afirmou que estava visitando instalações de um centro universitário e que começou a ouvir trocas de tiros. Mais tarde, os tiros se intensificaram e ouviu-se uma gritaria. Após ter a segurança retomada, o candidato saiu do local juntamente com sua equipe.

Ele disse que foram avistadas quatro motos com dois “elementos” em cada uma que rondaram o lugar e tiraram fotos desde cedo.

Tarcísio afirmou que a equipe de segurança disse que a troca de tiro não é comum naquela região e, portanto, em sua avaliação, foi um ato de intimidação.

– Na minha visão, dizer que foi um tiroteio corriqueiro, não é assim que funciona (…) Você não entra sem a nossa permissão – disse.

O candidato do Republicanos enfatizou a importância da presença do Estado para que episódios como este não ocorram. Segundo ele, caso eleito, será aumentada a presença do Estado.

– Estado tem que libertar as pessoas do crime organizado – destacou.

Por fim, o ex-ministro declarou que a agenda de campanha não sofrerá mudanças.

Tarcísio também anunciou o apoio do diretório estadual do Cidadania a sua candidatura.