Grass diz, caso se eleja ao Buriti, demitirá servidores do Iges; Marli reage

O deputado distrital Leandro Grass, candidato ao governo do Distrito Federal, pela federação PV/PT/PCdoB, promete, caso se eleja, acabar com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGES), o que pode ocasionar a demissão de quase dez mil servidores.

A proposta de Leandro Grass contou com a forte reação da sindicalista licenciada do Sindsaúd, e pré-candidata a deputada federal, Marli Rodrigues (MDB).

Ela disse que Grass, com esse discuso odioso, será derrotado pelos que salvam vidas.

‘É uma monstruosidade, um candidato ao governo do DF, anunciar, caso seja eleito, demitir quase dez mil servidores, pais e mães de famílias, em plena pandemia, cujo serviços vem prestando a população e cuidando da saúde de todos”, criticou Marli Rodrigues.

Ela disse que o DF, após o acontecimento, de uma das maiores pandemias de toda a história da humanidade, é preciso que a economia seja recomposta, criar mais empregos e não demitir quem está trabalhando com muita dignidade.

Marli lembrou que o IgesDF foi uma criação do governo anterior, sob a aprovação da Câmara Legislativa, e que o compromisso do governador Ibaneis Rocha, de retornar o Hospital de Base, incorporado pelo Iges, à gestão pública, só não ocorreu em decorrência da pandemia que agravou a saúde nos últimos dois anos no DF e no mundo.

“O governador Ibaneis Rocha não poderia esvaziar o Iges, com centenas de pessoas acometidas pela grave doença, como Leandro Grass vinha propondo durante o seu mandato de deputado distrital. Seria uma irresponsabilidade do governador”, disse Marli.

Ela disse que Ibaneis aproveitou a estrutura do IgesDF, para criar os hospitais de campanhas com abertura de novos leitos e contratou mais profissionais de saúde para fazer frente ao combate a pandemia. Esse foi o papel do Iges na luta para salvar vidas”, disse.

De acordo com Marli, a posição de Grass é simplória e eleitoreira.

“Ele não tem ideia como funciona o sistema de saúde pública e na condição de deputado distrital não é usuário do SUS, por ter plano de saúde pago com o dinheiro do povo”.

Marli afirmou ainda que um governante para ter o respeito da população não pode demitir quem trabalha com honestidade e com garra para salvar vidas, como os servidores da saúde que atuam nos hospitais do Distrito Federal.

A vida está acima de qualquer posição política ou ideológica”, pontuou Marli.

Fonte: Radar-DF / Por Toni Duarte, Jornalista e editor do Radar-DF.