Inundações na África do Sul deixam pelo menos 398 mortos

Presidente do país afirmou tratar-se de um “desastre de enormes proporções”

Inundações na África do Sul
Inundações na África do Sul / Foto: EFE/EPA/STR
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Inundações na África do Sul
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O número de mortes devido às graves inundações que estão ocorrendo na província de KwaZulu-Natal, no leste da África do Sul, aumentou neste sábado (16), chegando a um total de 398. Pelo menos 27 pessoas ainda estão desaparecidas, informaram fontes oficiais.

As equipes de emergência continuam trabalhando na área devastada, que está novamente em alerta devido à previsão de fortes chuvas e ventos.

– De acordo com a última atualização, [o número de] mortes aumentou e agora é de 398, com 27 pessoas ainda desaparecidas – confirmou o Conselho de Governo Cooperativo e Assuntos Tradicionais de KwaZulu-Natal em um comunicado neste sábado.

As autoridades locais, que descreveram este desastre como um dos momentos “mais sombrios” da história da província, estimam que cerca de 40 mil pessoas tenham sido afetadas pelas inundações desde o início das chuvas torrenciais na última segunda-feira.

Também estimam que 3.937 casas foram totalmente destruídas e 8.039 parcialmente danificadas.

O governo sul-africano declarou estado de calamidade na província e enviou tropas do Exército para auxiliar no trabalho de emergência e na busca de pessoas desaparecidas.

O valor dos danos totais ainda não foi quantificado, mas representará perdas milionárias, como admitiu o chefe de Governo de KwaZulu-Natal, Sihle Zikalala.

A região mais afetada é a área de Durban, que é a maior cidade de KwaZulu-Natal e a terceira maior da África do Sul.

As infraestruturas de eletricidade, água corrente e muitos centros médicos foram severamente danificados.

Segundo cálculos de Mxolisi Kaunda, prefeito de Durban, só naquele município o prejuízo foi quantificado na quinta-feira (14) em 757 milhões de rands (cerca de 50 milhões de euros).

O presidente do país, Cyril Ramaphosa, visitou a área afetada na última quarta-feira (13) e afirmou tratar-se de um “desastre de enormes proporções”, além de vincular diretamente as inundações às mudanças climáticas.