Tabanez defende isonomia salarial para as forças de segurança do DF

Ao ocupar a cadeira de suplente na Câmara Legislativa, por apenas 18 dias, Carlos Alberto Rodrigues Tabanez(MDB), mostrou aos mais de 35 mil servidores, que integram as forças de segurança do Distrito Federal, que é possível melhorar as vidas dos operadores da segurança pública dando o tratamento isonômico salarial a todas as categorias.

“Há muitos anos, as forças de segurança do DF contam com representantes na Câmara Legislativa ou mesmo no Congresso Nacional, mas as desigualdades salariais são gritantes entre as forças, mesmo que a atuação de cada uma delas seja direcionado ao mesmo alvo: o combate ao crime”, disse Tabanez.

O policial civil aposentado e atual empresário do setor de segurança privada, afirmou ao Radar Politico que a sua pré-candidatura, a uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa, pelo MDB, servirá como opção para garantir o princípio de igualdade salarial entre os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares, além dos policiais penais.

“Os nossos operadores de segurança pública não terão nenhuma melhoria, no que concerne aos seus interesses, se continuar elegendo representantes políticos que olhe apenas para o seu umbigo. É necessário se olhar para o conjunto das forças”, apontou.

Segundo Tabanez, é olhando e defendendo os interesses de todas as categorias da Segurança Pública que pode acabar com essa “briguinha besta e intestinal” cultivada entre integrantes da Polícia Militar e da Polícia Civil.

“Isso não nos levará a lugar nenhum”, pontuou.

Antes mesmo de assumir a vaga de deputado, como suplente, no mês passado, Tabanez disse ter presenciado um bate-boca desnecessário na Câmara Legislativa por conta da aprovação de um projeto do Executivo que destinou um auxílio uniforme no valor de R$ 3 mil para os policiais civis.

“Esse direito, os policiais militares já possuem. Na minha rápida passagem como deputado distrital, tomei a providenciar de enviar uma indicação ao governador Ibaneis Rocha sugerindo o mesmo valor, dado aos policiais civis, que seja estendido, de forma linear, sem desconto de impostos, aos praças e bombeiros”.

Tabanez disse que não é justo que, o auxílio dado ao soldado, para a compra do seu uniforme seja menor que o auxílio dado para a compra do uniforme do cabo e do sargento.

“A roupa é a mesma, gasta o mesmo sabão e a mesma água para lavar. A diferença são as divisas que levam ao ombro. Não vi nenhum deputado militar brigando pelo direito equânime dos praças. Eu fiz o meu gesto e lutarei pela reparação”, afirmou.

Fonte: Radar DF / Por Toni Duarte

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital Federal