Virou caso de justiça: Juiz pede laudo sobre mulher flagrada com morador de rua

Medida foi determinada em um processo que pede a exclusão de perfis falsos da mulher e do marido nas redes sociais

A Vara Cível da Planaltina determinou, nesta quinta-feira (24), que seja apresentada documentação que indique o atual quadro de saúde da mulher flagrada mantendo relações sexuais com o morador de rua Givaldo Alves no último dia 9 de março. A decisão ocorre no âmbito de uma ação movida pelo personal Eduardo Alves de Souza, que flagrou a situação envolvendo a esposa.

O processo em questão está relacionado a um pedido de suspensão de perfis falsos do casal nas redes sociais. Na ação, o juiz Eduardo da Rocha Lee solicita que documentos sobre a saúde da mulher sejam apresentados para justificar a nomeação de uma outra pessoa para representá-la no processo judicial.

Durante o andamento do caso, o magistrado deferiu o pedido para que o processo fique em segredo de Justiça. Na decisão, Lee solicitou que sejam indicados ainda os perfis que contenham as imagens e informações que devem ser removidas. Na semana passada, a advogada Cláudia Pignata, que representa o casal, relatou que perfis em nome de Eduardo estariam pedindo dinheiro.

– À priori, nosso pedido é para que sejam derrubados os perfis fakes. Inclusive, neste fim de semana [dias 19 e 20 de março], saiu uma notícia sobre um perfil em nome do Eduardo e que pedia uma vaquinha on-line, mas não é de verdade – relatou.

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Vídeo: Morador de rua espancado por personal fala pela 1ª vez

Em entrevista ao site Metrópoles, Givaldo Alves, 48 anos, contou que a relação sexual com a mulher do educador físico foi consensual e negou saber que ela era casada

As cenas em Planaltina envolvendo um casal e um morador de rua que ganharam repercussão nacional, até o momento, contavam apenas com a versão do personal trainer Eduardo Alves, que espancou o sem-teto flagrado mantendo relações sexuais com sua esposa.

Quatorze dias após o episódio que surpreendeu o Brasil e inundou as redes sociais com as opiniões mais diversas, o Metrópoles encontrou o sem-teto que, em entrevista exclusiva, narrou o que teria acontecido na noite do último dia 9 de março.

Veja o vídeo da entrevista e fotos do morador de rua :

Baiano de 48 anos, Givaldo Alves, assim como em depoimento à polícia, reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo, mesmo após dizer que não “tinha tomado banho”. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’”.

“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, iniciou.

A entrevista foi concedida na tarde dessa quarta-feira (23/2)