Segunda fase da operação Testa de Ferro cumpre 17 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão, nesta quarta-feira (12). Grupo invadia contas, fazia transferências, saques e simulações de compras em nome das vítimas.
Polícia Civil do DF deflagra operação contra fraudes em transações bancárias — Foto: PCDF/Divulgação
A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (12), um grupo especializado em fraudar transações bancárias no Distrito Federal e em Goiás. A investigação apontou que os suspeitos acessavam a conta das vítimas, sem autorização, e faziam transferências, saques e simulações de compras. O prejuízo estimado é de R$ 3 milhões.
A ação nas ruas é a segunda fase da operação Testa de Ferro, coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio das divisões de Operações Especiais (DOE) e de Operações Aéreas (DOA).
Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão no DF e municípios do Entorno, sendo 15 na capital federal e três mandados em Goiás. Até a publicação dessa reportagem, 14 suspeitos foram presos.
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A investigação apontou que, após acessar a conta bancária das vítimas, os criminosos “incrementavam o saldo” e, assim, a intensa movimentação financeira dificultava a localização dos valores fraudados.
Os detidos vão responder pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e furto mediante fraude.
Polícia Civil deflagra segunda fase da Operação Testa de Ferro, no DF — Foto: PCDF/Divulgação
Primeira etapa
Na primeira fase da operação Testa de Ferro, deflagrada em 4 de maio de 2020, os policiais prenderam seis pessoas suspeitas de fraudar R$ 800 mil em transações bancárias. À época, os mandados foram cumpridos no Riacho Fundo e em Samambaia.
Nessa etapa da investigação, os policiais identificaram fraudes bancárias cometidas contra empresas de São Paulo, em junho de 2019. Os suspeitos também furtavam dinheiro das contas e transferiam para pessoas de todo Brasil.
Entre os detidos, dois estavam diretamente envolvidos com mais de 30 crimes. Além das prisões, os policiais apreenderam comprovantes de depósitos, cartões e máquinas usadas nas fraudes.