Queria ser Presidente da República: Por ‘7 x 0 – Tribunal do impeachment cassa mandato de Wilson Witzel

Em entrevista ao O Globo, em 2019, Witzel disse: ‘Eu sou governador do estado querendo ser presidente da República’, diz Witzel em entrevista. O Governador, à época,  confirmou aproximação com DEM, partido do ex-prefeito Eduardo Paes, derrotado por ele nas eleições de 2018.

Com o placar, Wilson perde definitivamente o mandato e fica impossibilitado de assumir funções públicas por 5 anos. Permanece como governador Cláudio Castro, que ocupa o cargo desde agosto do ano passado, quando Witzel foi afastado do mandato.

No voto, Freitas disse que havia “intimidade promíscua” entre Witzel e “a patota de Mário Peixoto“, empresário que, segundo investigações da Polícia Federal, estaria por trás de empresas contratadas para prestar serviços em hospitais públicos.

“Assim, agiu de forma indecorosa, desonrosa e indigna, por ter atuado estritamente de forma improba, violando disposições expressas de lei federal”, disse o deputado.

Antes de Alexandre Freitas, votaram pela condenação os deputados Waldeck Carneiro (PT), Carlos Macedo (Republicanos), Chico Machado (PSD) e os desembargadores Maldonado de Carvalho, Fernando Foch e Teresa Castro Neves.

Witzel é acusado pela reabilitação da organização social Unir Saúde, para gestão de hospitais públicos, e pela contratação do Iabas, outra OS, para construir e gerir hospitais de campanha.

Investigações da Polícia Federal — que levaram Witzel a ser denunciado por corrupção, lavagem e organização criminosa — apontam que as duas entidades falhavam na entrega dos serviços e pagavam propina para manter contratos com o governo estadual.