No dia da prescrição, José Serra vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro

 

O senador José Serra (PSDB) virou réu por um suposto caixa dois no valor de R$ 5 milhões. O fato ocorreu após o juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, receber uma denúncia do Ministério Público Eleitoral.

O político responderá na Justiça sob acusação de falsidade ideológica eleitoral, corrupção e lavagem de dinheiro.

Na decisão, o juiz apontou “indícios suficientemente seguros, idôneos e aptos a indicar, neste momento processual, a plausibilidade da tese acusatória erigida no sentido de que o acusado José Chirico Serra tenha, em tese, recebido doações eleitorais não contabilizadas no valor total de R$ 5 milhões.

O fato havia ocorrido durante a campanha eleitoral de 2014, de modo a demonstrar, por ora, a viabilidade da acusação e a presença de justa causa para dar início a persecução penal”.

A decisão do ministro relator do caso no Supremo, Gilmar Mendes, é datada de 29 de outubro e só nesta terça-feira (3) entrou no sistema de acompanhamento processual do tribunal. A prescrição ocorre nesta quarta-feira (4). O caso está no STF porque o ministro acolheu um pedido da defesa e avocou o processo, isto é, chamou os autos para sua análise, o que provocou a sua paralisação.