Coronavírus: Ibaneis anuncia que vai flexibilizar abertura de bancos no DF

As agências bancárias estão incluídas no grupo que teve as atividades suspensas no dia 19 de março. A medida faz parte das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

A mudança nas regras do funcionamento das agências bancárias é anunciada por Ibaneis após o Ministério da Saúde propor a redução parcial do isolamento em cidades e estados com metade dos leitos e estrutura de saúde vagos (saiba mais abaixo). A medida passaria a valer na segunda-feira (13).

Segundo o governador do DF, o objetivo é viabilizar o recebimentos de recursos, como linhas de crédito e o saque de benefícios para amenizar os impactos econômicos da pandemia.

“Vamos liberar redes bancárias porque as pessoas vão ter acesso a recursos que o governo federal está liberando.” Fonte: G1 DF

Pela manhã, a Caixa Econômica Federal disponibilizou os canais de cadastramento para os trabalhadores informais pedirem o auxílio emergencial de R$ 600 – uma das medidas anunciadas pelo governo federal.

Na última sexta-feira (27), o GDF já havia ampliado o funcionamento de lotéricas e lojas de conveniência em postos de gasolina no Distrito Federal.

Ibaneis disse que, ao abrir os bancos, a população terá mais alternativas para sacar benefícios e procurar atendimentos que foram retomados nas lotéricas. Questionado sobre as medidas para evitar filas, o governador afirmou que já recomentou à Secretaria de Saúde o reforço da fiscalização.

“O decreto vem com a regulamentação de que os bancos precisam manter máscaras e álcool em gel e o distanciamento.”

A recomendação do Ministério da Saúde é para que cidades com mais de 50% da capacidade de atendimento médico disponível passem do Distanciamento Social Ampliado (DSA) para uma transição ao Distanciamento Social Seletivo. Na prática, ficariam isoladas pessoas em grupo de risco, como idosos ou quem tem comorbidades.

Ao comentar a orientação do Ministério da Saúde, o governador do DF citou a flexibilização nos bancos como uma das “medidas seletivas” que serão tomadas na capital. Mas, mas defendeu manter o isolamento “para quem puder ficar em casa”.

“Técnicos do próprio Ministério da Saúde apontam que o agravamento dessa crise vai ocorrer exatamente [entre] a segunda quinzena de abril e início de maio. Eu não consigo compreender de onde o Ministério da Saúde tirou essa informação [da flexibilização].”

O governador avaliou que o DF apresenta “resultados positivos” e defendeu as medidas de restrições tomadas ainda em março.

“Nós só estamos colhendo resultados positivos exatamente porque tomamos medidas duras, e elas precisam ser mantidas em sua grade maioria para que a população consiga se defender do coronavírus”.