Após afastar Eduardo de diretório PSL deve expulsa-lo partido

Deputado deve ser o primeiro parlamentar ligado ao presidente da República a ser expulso do partido por criação de Aliança pelo Brasil

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Em reação à desfiliação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ao anúncio de criação de um novo partido, a cúpula do PSL vai analisar, no próximo dia 26, cinco pedidos de expulsão do deputado Eduardo Bolsonaro (SP) por infidelidade partidária. Dirigentes ligados ao presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), avaliam que “há elementos suficientes” para que o filho de Bolsonaro perca o mandato parlamentar.

Eduardo pode ser o primeiro de uma lista de deputados que devem ser punidos por terem ficado ao lado de Bolsonaro na disputa pelo comando do PSL. Na última terça-feira (12/11/2019), em reunião com um grupo de parlamentares no Palácio do Planalto, Bolsonaro anunciou que ele e o senador Flávio Bolsonaro (RJ) deixariam o partido para fundar uma nova sigla, batizada de Aliança pelo Brasil

O PSL destituiu nessa quarta-feira (13/11/2019) os diretórios do Rio e de São Paulo e afastou Flávio e Eduardo do comando do partido nos estados. Uma série de medidas ainda serão tomadas para afastar a influência de Bolsonaro e a família da legenda. O partido ainda vai tirar Eduardo da liderança da bancada na Câmara.

Bolsonaro e Flávio podem sair da legenda sem risco de perder o mandato, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) fixou entendimento, em 2015, segundo o qual a regra de fidelidade partidária só vale para cargos proporcionais, como